28 de fevereiro de 2011

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Não existe razão para amarmos, gostarmos ou simplesmente querermos bem a alguém. Com tudo isso que se passa dentro de uma pessoa qualquer, ou mesmo que seja pela simples companhia de rir... é o impulso que leva para a adoção. Tudo bem que esse simples ato ou detalhe, não irá unir pessoas pelo sangue, mas sim por substantivos abstratos, que ao longo do tempo, ele irá dizer se esses mesmos substantivos, realmente precisarão de uma pessoa para existir. Pois irá tornar-se algo tão forte, que nem mesmo o raciocínio lógico humano poderá explicar, e nem mesmo dependerão da nossa 'carcaça' para sobreviver, e como de início não ligarão em saber de qual placenta embrionária viemos. Existem pessoas bem mais próximas do que podemos imaginar, que encaixam-se na descrição, são especiais a esse modo de ver. Especiais são, porque receberam, ou ainda recebem  todo o apoio e estrutura familiar, que a um determinado achar é um ponto, uma qualidade sine qua non (indispensável), mais do que se fosse um filho biológico. E união essa, que dia-a-dia fica mais forte. Sou testemunha de uma história dessa, não porque seja adotado, mas depende do ponto de vista dos observadores que são, ou não envolvidos. Contudo, não vamos tocar em assuntos tão pessoais de ninguém, mas sim, falar o quanto uma decisão dessas salva vidas, ou traz felicidades perdidas, quem sabe. Até porque tem horas que precisamos abrir portas para novas pessoas, ou quem sabe nem tão novas assim, em nossa vida e deixá-las entrar.